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No seu ponto de partida, o homem só tem instintos; mais avançado e corrompido, só tem sensações; mais instruído e purificado, tem sentimentos.
Luiz Roberto Vannucci
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Após o livro "Parnaso de Além-Túmulo", pela Federação Espírita Brasileira, em 1932, vem a lume uma outra obra de autoria espiritual de Dona Maria João de Deus, psicografada por seu querido filho, com o título de "Cartas de Uma Morta".
No referido livro Dona Maria traça uma orientação ao filho, que o médium segue até hoje. Eis aqui algumas expressões dirigidas ao filho:
"Exerce o teu ministério, confiando na Providência Divina.
Seja tua mediunidade como harpa melodiosa; porém, no dia em que receberes os favores do mundo como se estivesses vendendo os seus acordes, ela se enferrujará para sempre. O interesse e o dinheiro seriam azinhavres nas suas cordas.
Sê pobre, pensando n'Aquele que não tinha uma pedra onde repousar a cabeça dolorida, e quanto a vaidade, não guarde a sua peçonha ao coração. Na sua taça envenenada muitos têm perdido a existência feliz no plano espiritual como se estivessem embriagados com vinho sinistro.
Não encares tua mediunidade como um dom. O dom é uma dádiva e ainda não mereces favores do Altíssimo dentro da tua imperfeição.
Reflete que, se a verdade tem exigido muito de ti, é que teu débito é enorme diante da Lei Divina.
Considera tudo isso e não te desvies da humildade.
Nos momentos transitórios da tua tarefa, lembra-te de que és assistido pelo caminho de teus Guias intangíveis.
Nas noites silenciosas e tristes, quando elevadas ao ilimitado a tua oração, nós estamos velando por ti e suplicando a Deus te conceda fortaleza e resignação.
A vida terrestre é amarga, mas é passageira.
Adeus, meu filho!... Dentro de todas as hesitações e incertezas do teu viver, recorda-te de que tens neste outro mundo, para onde voltarás, uma irmã devotada que se esforça para ter junto dos filhos, que deixou na Terra, o mesmo coração, extravasante de sacrifício e de amor..."
Sem a menor dúvida, o filho querido seguiu, fielmente, as orientações do coração materno pois, após setenta e dois anos de ininterruptas e incessantes atividades mediúnicas, Chico Xavier é o mesmo da primeira hora - humilde, cândido, sincero, desprendido, materialmente pobre...
Por certo, Dona Maria João de Deus está feliz com a obediência do filho!...
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DO LIVRO: Chico Xavier - O Homem, o Médium, o Missionário
AUTOR: Antônio Matte Noroefé
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TODOS OS CRÉDITOS AO AUTOR ACIMA.
VOLTE SEMPRE.
EU AMO SUA VISITA.
FIQUE COM DEUS.
BEIJOS EM SEU CORAÇÃO COM CHEIRINHO DE JASMIN.
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