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Quem, em essência, ama, ama o espírito.
Se o amor for verdadeiro, ele se alegra com a felicidade do outro.
Quem ama alguém deve aprender a libertá-lo de sua posse.
O verdadeiro amor permite que o outro encontre seu caminho, mesmo ao longe.
É o amor que eleva o ser humano espiritualmente.
Quem sai do primitivismo das sensações inferiores e alcança a capacidade de amar verdadeiramente, inicia seu processo de elevação espiritual.
O amor espiritual não se detém nas contingências materiais, atingindo a essência do ser eterno.
O tempo não afeta o amor profundo, cujo passar finca raízes na alma que sabe esperar.
Às vezes pensamos que o amor que nos falta se encontra à nossa espera do outro lado da vida.
Permitimos, com esse pensamento, que a tristeza se abata sobre nós.
Mesmo que esse amor esteja do outro lado da vida, não devemos acreditar que ele deva ser empecilho para que a felicidade se coloque ao nosso alcance.
O amor espiritual que momentaneamente esteja separado pelas vibrações dos dois planos, mais tarde
poderá ser reencontrado, independente dos rumos que se tomou em existências precedentes.
A separação atual se deve a circunstâncias educativas para ambos.
Nem sempre os que se amaram numa existência se encontrarão após o desencarne.
O amor pode esperar, se for o caso, que um deles retorne para cumprir aprendizado em outro nível de consciência.
Algumas vezes a vida nos coloca em situações nas quais não conseguimos perceber a manifestação do amor
enquanto estamos na carne.
O amor vai se mostrar quando as amarras da matéria se desprenderem e compreendermos enfim as leis de Deus.
O amor que proporcionamos ao outro promove a nossa própria elevação espiritual.
Constitui-se em verdadeira terapia a favor daquele que ama.
Tudo conspira a favor daquele que põe o amor a serviço do bem coletivo.
O espírito, na sua caminhada em busca da perfeição, passando pelos degraus da necessária humanização, vai
acumulando o conhecimento da lei de Deus.
Ele só apreende o que representa aquisição de novos valores, isto é, o que se constitui em conhecimento da lei do Amor.
Ao espírito chega apenas a lei de Deus.
O amor promove o encontro com o espiritual.
Permite ao ser humano experimentar sua verdadeira natureza.
Quando o amor penetra o coração do ser humano, ele passa a transitar na esfera do espírito, abdicando de sua natureza animal.
É nesse momento que ele amplia sua percepção da realidade, ressignificando sua condição humana.
O amor de mãe se aproxima do amor divino quando visa exclusivamente à independência e felicidade do filho.
O divino se manifesta no amor maternal.
A morte não separa os corações que verdadeiramente se amam.
A morte não mata as emoções, apenas transforma o corpo, permitindo ao espírito elevar-se em busca do amor espiritual.
Amar em espírito é amar em plenitude.
Amar aquele que se foi, levado pela morte, é continuar vivendo em favor da própria vida.
O amor espiritual é o amor sem adeus.
Não há destruição, mas breve separação.
Não há perda, mas esperança de reencontro adiante.
O espírito sopra onde quer.
Seu sopro é amor que emula em favor da vida na busca incessante de si mesmo.
Sua marca é o rastro de amor que deixa por onde passa.
O amor é prerrogativa do espírito.
Surge de suas entranhas extrapolando os limites do corpo.
Quando pressentirmos a presença daqueles que já partiram para a Vida maior, às vezes causando-nos
sobressaltos, percebamos se não se trata do ente querido que, querendo demonstrar que a vida continua, retorna pela saudade e pelo seu amor por nós.
Jesus permanece conosco como o amor espiritual de nossas vidas e como aquele que
soube exemplificá-lo enquanto encarnado.
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Autor: Adenáuer Novaes
(Do Livro: Sempre o Amor)
Todos os créditos ao Autor acima.
Volte Sempre
Eu amo sua visita
Fique com Deus
Beijos em seu coração com cheirinho de Jasmin
Lindo seu blog.
ResponderExcluirDeus abençõe.
Abraço fraterno.
Cida