sábado, 4 de fevereiro de 2012

Os Anjos

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*
Não ame pela beleza, pois um dia ela acaba. 
Não ame por admiracão, pois um dia você se decepciona.
Ame apenas, pois o tempo nunca pode acabar com um amor sem explicação.
(Madre Teresa de Calcutá)
*
O menino voltou-se para a mãe e perguntou:
        Os anjos existem mesmo? Eu nunca vi nenhum.
        Como ela lhe afirmasse a existência deles, o pequeno disse que iria andar pelas estradas, até encontrar um anjo.
        É uma boa idéia, falou a mãe. Irei com você.
        Mas você anda muito devagar, argumentou o garoto. Você tem um pé aleijado.
        A mãe insistiu que o acompanharia. Afinal, ela podia andar muito mais depressa do que ele pensava.
        Lá se foram. O menino saltitando e correndo e a mãe mancando, seguindo atrás.
        De repente, uma carruagem apareceu na estrada. Majestosa, puxada por lindos cavalos brancos. Dentro dela, uma dama linda, envolta em veludos e sedas, com plumas brancas nos cabelos escuros. As jóias eram tão brilhantes que pareciam pequenos sóis.
        Ele correu ao lado da carruagem e perguntou à senhora:
        Você é um anjo?
        Ela nem respondeu. Resmungou alguma coisa ao cocheiro, que chicoteou os cavalos e a carruagem sumiu na poeira da estrada.
        Os olhos e a boca do menino ficaram cheios de poeira. Ele esfregou os olhos e tossiu bastante. Então, chegou sua mãe que limpou toda a poeira, com seu avental de algodão azul.
        Ela não era um anjo, não é, mamãe?
        Com certeza, não. Mas um dia poderá se tornar um, respondeu a mãe.
        Mais adiante, uma jovem belíssima, em um vestido branco, encontrou o menino. Seus olhos eram estrelas azuis e ele lhe perguntou:
        Você é um anjo?
        Ela ergueu o pequeno em seus braços e falou feliz:
        Uma pessoa me disse ontem à noite que eu era um anjo.
        Enquanto acariciava o menino e o beijava, ela viu seu namorado chegando. Mais do que depressa, colocou o garoto no chão. Tudo foi tão rápido que ele não conseguiu se firmar bem nos pés e caiu.
        Olhe como você sujou meu vestido branco, seu monstrinho! Disse ela, enquanto corria ao encontro do seu amado.
        O menino ficou no chão, chorando, até que chegou sua mãe e lhe enxugou as lágrimas com seu avental de algodão azul.
        Aquela moça, certamente, não era um anjo.
        O garoto abraçou o pescoço da mãe e disse estar cansado.
        Você me carrega?
        É claro, disse a mãe. Foi para isso que eu vim.
        Com o precioso fardo nos braços, a mãe foi mancando pelo caminho, cantando a música que ele mais gostava.
        Então o menino a abraçou com força e lhe perguntou:
        Mãe, você não é um anjo?
        A mãe sorriu e falou mansinho:
        Imagine, nenhum anjo usaria um avental de algodão azul como o meu.
* * *
        Anjos são todos os que na Terra se tornam guardiães dos seus amores.
        São mães, pais, filhos, irmãos que renunciam a si próprios, a suas vidas em benefício dos que amam.
        As mães, sobretudo, prosseguem a se doar e velar por seus filhos, mesmo além da fronteira da morte, transformando-se em Espíritos protetores daqueles que na Terra ficaram, como pedaços de seu próprio coração.
***
Redação do Momento Espírita  com base no
 cap. Sobre anjos, de O livro das virtudes,
 v. 2, de William J. Bennett, ed. Nova fronteira.
Em 02.01.2008.
Todos os créditos ao:Momento Espírita
VOLTE SEMPRE.
EU AMO SUA VISITA.
FIQUE COM DEUS.
BEIJOS EM SEU CORAÇÃO COM CHEIRINHO DE JASMIM.
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