quarta-feira, 27 de abril de 2011

Todos Criamos Monstros que Dilaceram Sonhos

*
Quantos monstros imaginários foram arquivados nos subsolos da sua mente furtando seu prazer de viver e dilacerando seus sonhos?
 Todos temos monstros escondidos por detrás da nossa gentileza e serenidade.
A maneira como enfrentamos as rejeições, 
decepções, erros, perdas, sentimentos de culpa, 
conflitos nos relacionamentos críticas e crises profissionais, 
pode gerar maturidade ou angústia,
segurança ou traumas, líderes ou vítimas. 
Alguns momentos geraram conflitos que mudaram nossas vidas, 
ainda que não percebamos.
Algumas pessoas não se levantaram mais depois de certas derrotas.
Outras nunca mais tiveram coragem de olhar para o horizonte com
esperança depois de suas perdas. 
Pessoas sensíveis foram encarceradas pela culpa,
 tornaram-se reféns do seu passado depois de cometerem certas falhas.
 A culpa as asfixiou.
Alguns jovens extrovertidos perderam para sempre sua autoestima
depois que foram humilhados publicamente. 
Outros perderam a primavera
da vida porque foram rejeitados por seus defeitos fisicos ou por não terem
um corpo segundo o padrão doentio de beleza ditado pela mídia.
Alguns adultos nunca mais se levantaram depois de atravessar uma
grave crise financeira. 
Mulheres e homens perderam o romantismo depois
de fracassarem em seus relacionamentos afetivos, após terem sido traídos,
incompreendidos, feridos ou não amados.
Filhos perderam a vivacidade nos olhos depois que um dos pais fechou
os olhos para a existência. 
Sentiram-se sós no meio da multidão. 
Crianças perderam sua ingenuidade depois da separação traumática dos pais. 
Foram vítimas inocentes de uma guerra que nunca entenderam. 
Trocaram as brincadeiras pelo choro oculto e cálido.
A complexidade da mente humana nos faz transformar uma borboleta
num dinossauro, uma decepção num desastre emocional, um ambiente
fechado num cubículo sem ar, um sintoma fisico num prenúncio da morte,
um fracasso num objeto de vergonha.
Precisamos resolver nossos monstros secretos, nossas feridas
clandestinas, nossa insanidade oculta (Foucault, 1998). 
Não podemos nunca esquecer que os sonhos, a motivação, o desejo de ser livre
nos ajudam a superar esses monstros, vencê-Ios e utilizá-Ios como servos
da nossa inteligência. 
Não tenha medo da dor, tenha medo de não enfrentá- Ia, criticá-Ia, usá-Ia..
*
Por isso, NÃO DESISTA DE SEUS SONHOS!
*
Texto extraído do Livro Não desista de seus Sonhos de Augusto Cury
Volte Sempre
Eu amo sua visita
Fique com Deus
Beijos em seu coração com cheirinho de Jasmim

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