terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Abraço de Deus

*
É uma avó que conta que, certo dia, sua filha lhe telefonou do Pronto-Socorro.
 Sua neta, Robin, de apenas seis anos, tinha caído de um brinquedo, no pátio da escola, e havia ferido gravemente a boca.
A avó foi buscar as irmãs de Robin na escola e passou uma tarde agitada e muito tensa, cuidando das crianças, enquanto aguardava que a filha retornasse com a menina machucada.
Quando finalmente chegaram, as irmãs menores de Robin correram para os braços da mãe. Robin entrou silenciosa na casa e foi se sentar na grande poltrona da sala de estar.
O médico havia suturado a boca da menina com oito pontos internos e seis externos. 
O rosto estava inchado, a fisionomia estava modificada e os fios dos cabelos compridos estavam
grudados com sangue seco.
A garotinha parecia frágil e desamparada.
A avó se aproximou dela com o máximo cuidado.
 Conhecia a neta, sempre tímida e reservada.
“Você deseja alguma coisa, querida?”, perguntou.
Os olhos da menina fitaram a avó firmemente e ela respondeu:
“Quero um abraço.”
*  *  *
À semelhança da garotinha machucada, muitas vezes desejamos que alguém nos tome nos braços e nos aninhe, de forma protetora.
Quando o coração está dilacerado pela injustiça, quando a alma está cheia de curativos para disfarçar as lesões afetivas, gostaríamos que alguém nos confortasse.
Quando dispomos de amores por perto, é natural que os busquemos e peçamos:
“Abrace-me.
 Escute-me.
Dê-me um pouco de carinho.
Um chá de ternura.”
Contudo, quando somos nós que sempre devemos confortar os outros, mais frágeis que nós mesmos, ou quando vivemos sós, não temos a quem pedir tal recurso salutar.
Então, quando estivermos ansiosos por um abraço consolador nos nossos momentos de cansaço, de angústia e de confusão, pensemos em quem é o responsável maior por nós.
Quando não tivermos um amigo a quem telefonar para conversar, conversemos com Nosso Pai.
Sirvamo-nos dos recursos extraordinários da oração e digamos tudo o que Ele, como Onisciente, já sabe, mas que nós desejamos contar para desabafar, aliviar a tensão interna.
Falemos das nossas incertezas e dos nossos dissabores, sobre as nossas decepções e nossos desacertos e nos permitamos sentir o envolvimento do Seu abraço de Pai amoroso e bom.
Não importa como o chamemos: Pai, Deus, Criador, Divindade.
O importante é que abramos a nossa intimidade e nos permitamos ser acarinhados por Ele.
Ele sempre está pronto para abraçar Seus filhos, sem impor condições.
E se descobrirmos que faz muito tempo que não sentimos esse abraço Divino, tenhamos a certeza de que faz muito tempo que não o pedimos.
*  *  *
Victor Hugo, poeta e romancista francês, escreveu um dia:
“Tenha coragem para lidar com as grandes tristezas da vida.
 E paciência para lidar com as pequenas.
E, depois de ter cumprido laboriosamente sua tarefa diária, vá dormir em paz.
Deus continua acordado.”
Pensemos nisso.
 Deus está sempre acordado, e velando por nós.
 *
Equipe de Redação do Momento Espírita com base no cap. Consolador, de autoria de Joni Eareckson Tada, do livro Histórias para o coração da mulher, de Alice Gray, ed. United Press.
TODOS OS CRÉDITOS AO SITE ACIMA.
VOLTE SEMPRE.
EU AMO SUA VISITA.
FIQUE COM DEUS.
BEIJOS EM SEU CORAÇÃO COM CHEIRINHO DE JASMIN.

Um comentário:

  1. Este é o verdadeiro, a proteção o consolo, onde podemos descansar e nos recuperar do frio da vida.
    Abraços forte

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