quarta-feira, 7 de março de 2012

Palavras de um Filho que não Nasceu

*
Eis porque o aborto é um pecado tão grave.
Não somente se mata a vida, mas nos colocamos mais alto do que Deus; os homens decidem quem deve viver e quem deve morrer.
(Madre Teresa de Calcutá)
*
  Minha mãe, por que a senhora não me deixou nascer?
Eu queria tanto, mãezinha!
        Lutei, trabalhei, pedi a Deus e consegui autorização para renascer.
E a senhora comprometeu-se comigo.
 Comigo e com Deus.
        Como fiquei alegre, no dia em que a senhora, em espírito, ao lado de papai, concordou em receber-me na intimidade do seu lar.
        Eu desejava um novo corpo.
 Planejava um futuro de luz.
Na verdade, minha vida estaria marcada por provas e testemunhos redentores.
        Mas eu preparei-me, confiante no seu amor!
 E, no momento em que eu mais necessitei, a senhora me assassinou!
        Por que, mãezinha? Por quê?
        Quando a senhora me sentiu no santuário de seu ventre, mudou de conduta, de comportamento.
 E começou a me torturar.
Seus pensamentos de revolta, que ninguém ouvia, retumbavam em meus ouvidos, como gritos lancinantes, que me afligiam muito.
        Os cigarros que a senhora fumava, muitas vezes, me intoxicavam.
Seu nervosismo, fruto da sua insatisfação, eram para mim verdadeiras chibatadas.
        Quando decidiu me abortar, aconteceu uma coisa interessante: a senhora querendo me expulsar de seu ventre e eu, lutando, para nele permanecer.
        Por que a senhora fechou os ouvidos à voz da consciência que lhe pedia compaixão e serenidade?
        Por que anestesiou os sentimentos, a ponto de se esquecer que eu trazia um universo de bênçãos e alegrias para você?
        Seria o filho obediente e amoroso.
Trazia recursos que lhe facilitariam a existência, nos últimos anos de sua presença na Terra.
        Mas a senhora não quis.
E veja a conseqüência: eu, atormentado por não renascer.
A senhora, doente, triste, intranqüila.
Sua mente, atormentada pela aflição e os seus sonhos, povoados de pesadelos.
        Por que mãezinha, a senhora não me deixou nascer?
        “Ainda é cedo”, pensava. “Quero gozar a vida, passear, divertir-me, viajar. Filhos, só depois.”
        Mas filho algum chega em momento inadequado.
As leis da vida são sábias, e ninguém nasce por acaso.
        Mas, pelo muito amor que lhe tenho, estou pedindo a Deus misericórdia em seu favor.
Peço a Deus que a senhora alcance a bênção do reequilíbrio, a fim de que, num futuro próximo, estejamos juntos.
 Eu, em seu ventre, e a senhora, como sempre, em meu coração.
        Eu, me alimentando na fonte de sua vitalidade e a senhora fortalecendo-se, na gratidão de meus mais puros sentimentos.
        Mãezinha, por favor, não repita seu ato premeditado, refletido.
        Quando sentir, de novo, alguém batendo às portas do seu coração, sou eu, o filho renegado, que voltou para viver e ajudá-la a ser feliz.
        Mãezinha, não se esqueça de mim.
Não me abandone.
Não me expulse.
 Não me mate de novo.
Preciso renascer.
* * *
        O filho que te chega e solicita abrigo ao teu sentimento é sempre uma bênção de Deus.
        Pode ser o portador de grandes problemas do passado, desejando retornar para os acertos no hoje. Pode ser alguém que te feriu e deseja retornar a fim de, nos multiplicados afagos de carinho, solicitar-te perdão.
        Pode ser o amor que tanto esperas, retornando ao teu regaço, para amenizar a grande carência da tua afetividade.
        Antes de optar pela morte de quem se aninhou em teu ventre, futura mamãe, pensa bem.
É teu filho e de ti espera proteção, amparo, vida!
***
Redação do Momento Espírita, a partir de mensagem recebida no Grupo Espírita Fabiano, Rio de Janeiro/RJ, inserida em revista publicada pela Livraria e Editora Recanto, de Brasília/DF.
Em 11.12.2007.
Todos os créditos ao:Momento Espírita
VOLTE SEMPRE.
EU AMO SUA VISITA.
FIQUE COM DEUS.
BEIJOS EM SEU CORAÇÃO COM CHEIRINHO DE JASMIM.

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